04/Set/2020
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de algodão no Brasil deve somar 2,63 milhões de toneladas na temporada 2020/2021. O volume representa queda de 10% ante a estimativa para 2019/2020, de 2,92 milhões de toneladas. O rendimento foi projetado em 1.733 quilos por hectare, levemente acima da previsão para o ciclo atual, de 1.730 quilos por hectare. As estimativas de produção e rendimento para 2020/2021 são baseadas em condições climáticas dentro da média e uso adequado de insumos, como sementes transgênicas, agroquímicos e fertilizantes.
Apesar da perspectiva menos favorável para a rentabilidade, os produtores não devem reduzir o uso de insumos. A previsão de maior rendimento se deve à expectativa de que a produção fique mais concentrada nos grandes produtores. A área semeada está prevista em 1,5 milhão de hectares no ciclo 2020/2021, em comparação com uma área colhida estimada em 1,69 milhão de hectares em 2019/2020.
A contração esperada está associada principalmente à perspectiva de fraca demanda global por causa dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Os preços de algodão devem continuar baixos, e os produtores podem ter dificuldade para obter lucro. A previsão para consumo doméstico é de 653 mil toneladas em 2020/2021, aumento de 11% em relação ao ciclo atual. As exportações devem somar 1,96 milhão de toneladas, ante previsão de 1,946 milhão de toneladas para 2019/2020. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.