04/Fev/2021
Segundo o Itaú BBA, o algodão deve ter preços firmes na Bolsa de Nova York ao longo dos próximos meses, sustentados na expectativa de um balanço de oferta e demanda global apertado na safra 2020/2021. O aperto se deve à intensificação da queda de produção da fibra e à forte recuperação do consumo. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê crescimento de 13,3% na demanda pela pluma na safra 2020/2021 em relação à temporada 2019/2020, que teve queda de 15%.
Muito desse avanço do consumo deverá ser suportado pela aceleração do crescimento econômico global a reboque do avanço da imunização da população, com vacinas contra a Covid-19. A vacinação, além de estimular a demanda pela pluma, também puxa para cima os preços do petróleo, o que eleva o valor da fibra sintética, concorrente do algodão. A alta dos preços de outras commodities agrícolas também pode puxar para cima as cotações da pluma dada a competição por área plantada no mundo.
Contudo, persistem riscos de queda nos preços, e o principal deles está atrelado ao recrudescimento da pandemia com as novas variantes do vírus. Para o Brasil, as cotações tendem a acompanhar os preços internacionais e seguir firmes nos próximos meses. Combustível adicional ainda poderá vir do aumento da demanda das indústrias locais e de pioras climáticas que atrapalhem o desenvolvimento da safra 2020/2021. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.