22/Fev/2021
No Fórum Anual de Perspectivas Agrícolas, realizado entre os dias 18 e 19 de fevereiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a produção de algodão dos Estados Unidos na safra 2021/2022 deve aumentar 17,1% para 3,81 milhões de toneladas ante 3,27 milhões de toneladas do ciclo 2020/2021. A produtividade tende a aumentar 1,8%, a 749,56 quilos por hectare ante 736,17 quilos por hectare) da safra anterior. Os estoques finais domésticos devem recuar 11,6%, de 940 mil toneladas para 830 mil toneladas.
As exportações tendem a ficar estáveis em 3,37 milhões de toneladas, em linha com o nível de comércio mundial, dada a participação de 35% do país no segmento mundial. Além disso, o uso doméstico está previsto em 540 mil toneladas na temporada, 4,2% a mais do que no ano comercial passado. Apesar da alta, o setor têxtil dos Estados Unidos tende a retomar os níveis pré-pandêmicos em um ritmo mais lento do que os principais países produtores da pluma. Nesse sentido, o aumento na previsão é apoiado por um crescimento moderado na demanda doméstica e uma recuperação das exportações do setor têxtil.
A projeção de área é de 4,86 milhões de hectares no ciclo 2021/2022, levemente inferior (-0,7%) à da temporada passada. A área de algodão deve ficar praticamente inalterada com a recuperação da demanda mundial e os prejuízos na produção passada dos Estados Unidos devolvendo os preços a níveis relativos de quase um ano atrás. Para o preço médio da pluma na temporada 2021/2022, o USDA estima alta de 10,3%, passando de 68,00 centavos de dólar por libra-peso para 75,00 centavos de dólar por libra-peso. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.