13/Set/2021

Segundo o Itaú BBA, os preços futuros do algodão na Bolsa de Nova York devem seguir firmes nos próximos meses, sustentados pelo aperto no balanço de oferta e demanda dos Estados Unidos na safra 2021/2022. O país é o maior produtor e exportador mundial da pluma. Alguma queda nas cotações, no entanto, poderá ocorrer caso a safra dos Estados Unidos se mostre superior à estimada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o que não está descartado dada a melhora das condições das lavouras no país.

Possíveis impactos da variante Delta da Covid-19 sobre a atividade industrial, principalmente na Ásia, e uma eventual redução dos estímulos monetários nos Estados Unidos podem reduzir o fôlego de alta dos preços da fibra. Quanto ao mercado brasileiro, apesar de alguma pressão sobre as cotações com o fim da colheita e com o beneficiamento da pluma, o espaço para reduções abruptas é limitado. Parte dessa limitação deve-se ao fato de os preços internos serem influenciados pelas cotações internacionais da commodity. Adicionalmente, a boa saúde financeira do produtor possibilita a ele disponibilizar o produto ao mercado de maneira mais cadenciada. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.