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28/Set/2021

Preço do algodão recua com maior beneficiamento

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) em boletim divulgado nesta segunda-feira (27/09), os preços do algodão recuaram 1,65% em Mato Grosso nos últimos sete dias, com o avanço do beneficiamento da pluma da safra 2020/2021 no Estado. O Indicador Imea ficou em R$ 167,81 por arroba. A paridade para o contrato de exportação para dezembro deste ano cedeu 0,31% para uma média de R$ 163,27 por arroba. As cotações internas da pluma acompanharam a desvalorização da fibra no mercado internacional.

Os futuros da pluma negociados na Bolsa de Nova York com vencimento para dezembro deste ano e julho do ano que vem recuaram 1,36% e 1,39%, encerrando a semana passada cotados em média a US$ 91,67 centavos de dólar por libra-peso e US$ 88,84 centavos de dólar por libra-peso. Para os próximos dias, as atenções se voltam para a Índia, tendo em vista a irregularidade de chuvas de monções na principal região produtora, o que pode ocasionar uma menor produção no país e, consequentemente, afetar sobre os preços na Bolsa de Nova York.

As importações da China, maior consumidor mundial da pluma, estão tímidas, o que reflete nos preços nacionais e internacionais da commodity. A China tem se mantido discreta nas compras das fibras norte-americana e brasileira. Estima-se que o país asiático adquiriu cerca de 90 mil toneladas da fibra em agosto, sendo 25 mil toneladas dos Estados Unidos, 5 mil toneladas do Brasil e o restante, de outros países. O volume escoado em ambos os países (Estados Unidos e Brasil) é inferior ao visto no mesmo período do ano passado e em relação à média dos últimos cinco anos.

Os embarques foram limitados pelo atraso na colheita do algodão no Brasil, pelos baixos estoques da fibra nos Estados Unidos e pelos entraves logísticos, apesar da demanda chinesa apresentar sinais de aquecimento durante o ano. Para setembro, os dados preliminares já apontam um avanço no volume destinado para a China, devido à maior disponibilidade da pluma no Brasil e nos Estados Unidos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.