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07/Out/2021

Colheita da safra de algodão 2020/2021 encerrada

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) estima que 86% da safra 2020/2021 foi comercializada até o dia 30 de setembro. Do volume previsto para ser consumido pelo mercado doméstico, de 750 mil toneladas, 17% já foram vendidos. Para exportação, 11% de 1,8 milhão de toneladas previstas no período de agosto deste ano a julho de 2022 foram comercializadas. Foi informado que 46% da pluma beneficiada foi testada sob os parâmetros High Volume Instrument (HVI). O beneficiamento atingia 55% da produção até o dia 30 de setembro, atraso de 5% na comparação com igual período do ano passado. Em Mato Grosso, maior produtor nacional da fibra, 48% da produção foi beneficiada, e na Bahia, 66%.

Quanto à colheita da safra 2020/2021, os trabalhos de campo foram praticamente encerrados no País com 99,96% da área retirada. A exceção é o estado de Minas Gerais, onde ainda restam 2% da área para ser colhida. Para a produção, a entidade manteve a estimativa em 2,32 milhões de toneladas de pluma (queda de 22,6% ante à temporada anterior), com área de 1,36 milhão de hectares (-18,3%) e produtividade de 1,708 toneladas por hectare (-5,2%). No acumulado do ano-safra de agosto a setembro deste ano, o Brasil exportou 191 mil toneladas de algodão, gerando receita de US$ 325,9 milhões. O volume é 28,5% menor que o exportado em igual período do ano anterior.

No período, o superávit da balança comercial do algodão brasileiro foi de US$ 325,19 milhões, queda de 14,7% ante igual intervalo do ano passado. Agosto e setembro representam os dois primeiros meses de exportação da pluma da safra, que vai de agosto deste ano a julho de 2022. No período, os principais importadores da fibra brasileira foram China e Vietnã, com embarques de 40 mil toneladas cada. Em comparação com o mesmo período do ano passado, Indonésia (-21 mil toneladas), Turquia (-18 mil toneladas), China (-15 mil toneladas) e Vietnã (-13 mil toneladas) reduziram as importações até o momento. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.