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09/Dez/2021

Preços do algodão firmes em mercado esvaziado

Os preços do algodão no mercado interno seguem firmes mesmo com a fraca comercialização da pluma nas últimas semanas. Boa parte dos compradores domésticos tem algodão para operações até fevereiro e sua ausência do mercado só não pressiona as cotações porque os vendedores também demonstram pouco interesse em negociar, já que estão capitalizados e se preparam para as férias de fim de ano. Observa-se maior oscilação de preços do algodão em pluma nos últimos sete dias, ainda que os valores se sustentem acima dos R$ 6,20 por libra-peso. No acumulado de novembro, o Indicador Cepea/Esalq acumula alta de 5,25%. Na média da parcial de dezembro, o preço no Brasil está 6,3% acima da paridade de exportação.

Na última semana, rodaram alguns negócios envolvendo o algodão em pluma tipo 41-4 a R$ 6,20 por libra-peso, para entrega na região de Brusque (SC) em janeiro e pagamento em oito dias. Para exportação, saíram alguns negócios entre R$ 6,35 e R$ 6,40 por libra-peso. Fontes do mercado não preveem mudança nesse quadro. Para fins de imposto de renda, muitos produtores preferem adiar negócios de dezembro para janeiro. Mas, vai depender também da Bolsa de Nova York e do câmbio. Há uma tendência de queda de preços em Nova York e, se isso se concretizar, haverá um volume maior de vendas. Em períodos de baixa, os produtores tendem a negociar mais para evitar preços ainda menores.

Na Bolsa de Nova York, os contratos futuros de algodão fecharam em leve alta nesta quarta-feira (08/12), sustentados pelo dólar mais fraco no mercado internacional. O contrato com vencimento março da pluma ganhou 35 pontos (0,33%), e fechou a 106,72 centavos de dólar por libra-peso. Em relação à safra 2021/2022, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) estima que o Brasil deve produzir 2,71 milhões de toneladas de algodão, 16,5% a mais do que na temporada anterior. No caso da safra 2020/2021, já colhida e 96% do volume total beneficiado, a estimativa é de produção de 2,33 milhões de toneladas, queda de 22,5% em decorrência dos problemas climáticos e do recuo na área plantada, que ficou em 1,363 milhão de hectares. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.