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07/Fev/2022

Demanda e petróleo impulsionam preço do algodão

Os preços crescentes do petróleo e a forte demanda por algodão dos Estados Unidos são as principais causas para o recente impulso no preço da pluma. A alta demanda do produto é agravada por preocupações com o clima em áreas como o oeste do Texas e Oklahoma, que estão significativamente secos. Se não houver chuva suficiente na região, a semeadura da primavera pode ser afetada. Na semana passada, as cotações do algodão na Bolsa de Nova York subiram para quase 130,00 centavos de dólar por libra-peso, seu nível mais alto em dez anos e meio. Desde o início do ano, o preço já aumentou 15%.

A alta do petróleo é uma variável importante para o preço do algodão, já que os ganhos no combustível tornam mais caras as fibras sintéticas que competem com a pluma natural. Os ganhos na demanda, por sua vez, foram confirmados com o relatório semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O USDA apresentou vendas de exportação de 332,1 mil fardos na semana passada, 10% superior à média das quatro semanas anteriores. Os principais compradores foram China, Vietnã e Índia.

Na semana anterior, as vendas de exportação chegaram a atingir 391,3 mil fardos com os mesmos três principais clientes, mas em ordem diferente. Nas últimas quatro semanas, as vendas de exportação atingiram em média 349 mil toneladas. Este é o valor mais alto desde o fim de setembro. Dentro da janela do ano-safra (iniciado em agosto de 2021) já foram vendidos 7,36 milhões de fardos para exportação até o momento, volume 33% superior à média dos cinco anos anteriores em igual período no ano e o nível mais alto desde o ano-safra de 2010/2011. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.