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30/Ago/2022

Projeção para as exportações brasileiras de algodão

A Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) projetou que, até 2033, o mercado interno deve consumir 900 mil toneladas da pluma enquanto as exportações devem totalizar 3,6 milhões de toneladas, o dobro do volume atual, tornando o País o maior exportador, à frente do atual líder de mercado, os Estados Unidos. Para o presidente da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), o Brasil não deve demorar 10 anos para ser o maior exportador, pois isso deve ocorrer bem antes.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit) destacou que, se fosse mantido o market share do algodão na produção têxtil, o consumo interno poderia chegar a 1 milhão de toneladas em 10 anos. Contudo, embora alguns setores mantenham forte consumo da fibra, como jeans, cama, mesa e banho e malhas, em segmentos como moda feminina e fitness, fibras sintéticas seguem predominando na composição. Se a produção não for prejudicada pelo La Niña, o Brasil pode ser o terceiro maior produtor de algodão em 2022/2023 e tem condições de aumentar a safra nos próximos ciclos. Se o mercado sinalizar boa remuneração, nenhum país tem condições de fazer o movimento de capturar oportunidades como o Brasil.

Entre os entraves estão as mudanças climáticas. No Brasil, observa-se o corte de chuvas mais cedo. Se isso se repetir, pode inviabilizar ou reduzir a competitividade do algodão na 2ª safra. O alto custo de produção também é limitador para um avanço maior da área na safra 202220/23. O algodão não cresce muito porque os fertilizantes têm impacto muito grande no custo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.