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06/Jun/2023

Varejo: Renner planeja abrir 40 novas lojas em 2023

A Lojas Renner inaugurou cinco lojas no mês de maio, que se somam às outras duas que já haviam sido abertas nos meses anteriores de 2023. As sete novas unidades (três da Renner, duas da Youcom e duas da Ashua) receberam investimento superior a R$ 35 milhões. Nos próximos meses, estão previstas mais oito inaugurações: seis da Renner (duas no Estado de São Paulo, duas em Minas Gerais, uma no Ceará e uma no Rio Grande do Sul) e duas da Youcom (uma no Acre e uma no Piauí). No total, a varejista prevê abrir até o fim do ano aproximadamente 40 unidades, considerando todas as marcas da companhia.

A maior parte será inaugurada em regiões nas quais ainda não estão presentes. Os anúncios da companhia vêm em meio às notícias de fechamento de vinte estabelecimentos no primeiro trimestre, treze deles da marca Camicado. Essa revisão do parque de lojas já vinha sendo comunicada ao mercado. A companhia afirmou a investidores que decidiu reduzir presença em algumas localidades e sair de shoppings que já não traziam o retorno esperado. Em relação à marca Camicado, a empresa considera que essa redução deve levar a um crescimento em bases melhores, ainda que mais lento do que o que deve ser visto nas demais marcas da companhia.

Do mesmo segmento, marcas como a Etna e a Tok&Stok mostram que o mercado passa por dificuldades no pós-pandemia. Mas, enquanto a Etna fechou as portas e a Tok&Stok enfrenta problemas de endividamento, a marca da Renner preferiu reduzir sua presença física e apostar em uma operação mais enxuta para seguir saudável. Nas demais marcas da companhia, a expansão física continua aquecida. Uma das estratégias é a de chegar em cidades no interior do Brasil. Nessas localidades, a empresa consegue aluguéis mais vantajosos, por se tratar de regiões menos concorridas.

Além disso, as lojas costumam atingir a capacidade total de vendas mais rapidamente, por haver demanda reprimida no local. Das varejistas de moda listadas na Bolsa, a Renner é uma das únicas que tem conseguido tocar sua expansão nesse momento de juros elevados. Isso porque, em virtude de um follow-on realizado em 2021 que levantou cerca de R$ 4 bilhões, a empresa chegou em um momento de crédito escasso e pouca liquidez com uma estrutura financeira mais robusta que as concorrentes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.