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15/Jun/2023

Mensuração de carbono na cadeia do algodão

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) vem atuando em três projetos de mensuração de carbono (emissões e captura dos gases de efeito estufa) na cadeia do algodão. A intenção é apresentar os primeiros índices de emissões da cadeia produtiva em 2024. Segundo a entidade, 84% do algodão brasileiro é certificado e a intenção é elevar mais esse percentual, mas o avanço da certificação depende do interesse dos produtores rurais. Hoje, todos os mercados exigem informações do algodão.

A informação é relevante não apenas para o consumidor brasileiro, maior mercado do algodão produzido no País com um consumo de 700 mil toneladas ano, como também para importadores da fibra, a começar pela China, segundo maior em demanda pela fibra brasileira, comprando entre 550 mil toneladas e 600 mil toneladas por ano. O Brasil exporta, além disso, para Indonésia, Vietnã, Turquia, Bangladesh e outros países. As varejistas europeias são clientes dessas fábricas asiáticas.

A cotonicultura brasileira já adota diversas práticas consideradas referência, como menor uso de água, produção em 2ª safra em 2/3 dos casos, plantio direto, entre outras. Sobre o Plano Safra 2023/2024, o setor de algodão precisa de um montante de crédito maior para custeio, além do abastecimento, como em todos os anos, das linhas de financiamento de longo prazo e de armazenagem. A expectativa é de taxas de juros mais baixas do que as atuais, porque há sinais de queda da Selic. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.