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17/Jun/2020

Varejo: vendas têm forte queda no mês de abril

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do comércio varejista caíram 16,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. Na comparação com abril de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 16,8% em abril de 2020. As vendas do varejo restrito acumularam recuo de 3,0% no ano e alta de 0,7% em 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 17,5% em abril ante março, na série com ajuste sazonal.

Na comparação com abril de 2019, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 27,1% em abril de 2020. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução entre 40,4% e 11,0%, com mediana negativa de 29,4%. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 6,9% no ano e aumento de 0,8% em 12 meses. A queda de 16,8% nas vendas do comércio varejista em abril ante março foi a mais acentuada da série histórica iniciada em janeiro de 2001. No varejo ampliado, o recuo também de 16,8% em abril ante março foi o mais agudo da série histórica iniciada em 2003.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, todas as oito atividades do varejo registraram perdas na passagem de março para abril. As perdas alcançaram dois dígitos: Tecidos, vestuário e calçados (-60,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-43,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-29,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-29,5%), Móveis e eletrodomésticos (-20,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-17,0%), Combustíveis e lubrificantes (-15,1%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-11,8%).

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o volume de vendas recuou 17,5% em abril ante março. O setor de Veículos, motos, partes e peças encolheu 36,2%, enquanto Material de construção teve redução de 1,8%. A queda no volume vendido foi recorde em abril ante março em sete atividades. As exceções foram os segmentos de móveis e eletrodomésticos, veículos e material de construção. Sendo que as outras que não tiveram recorde de queda em abril é porque o ponto mais negativo foi o anterior, o de março.

Sete das oito atividades do comércio varejista registraram retração nas vendas em abril deste ano ante abril de 2019. Na média global, o volume vendido pelo comércio varejista teve um tombo recorde de 16,8%. As perdas ocorreram em Tecidos, vestuário e calçados (-75,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-45,6%), Móveis e eletrodomésticos (-35,8%), Combustíveis e lubrificantes (-25,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-9,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-45,4%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-65,6%).

A única expansão nas vendas foi em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,7%). Considerando o comércio varejista ampliado, o volume de vendas teve recuo histórico de 27,1% em relação a abril de 2019. As vendas de Veículos, motos, partes e peças caíram 57,9%, enquanto Material de construção encolheu 21,1%. De todas as dez atividades do varejo ampliado, apenas os supermercados não tiveram perda recorde em abril ante abril de 2019. Todos os demais segmentos tiveram o pior desempenho da série histórica. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.