27/Jul/2020
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou praticamente estável entre março e junho, os preços de alimentos para famílias de baixa renda subiram 8,44%. A taxa vale para os alimentos básicos consumidos pelas famílias com renda de 1 a 2,5 salários mínimos. Para o nível mais amplo, entre 1 e 33 salários mínimos, a inflação de alimentos foi de 6,17% no período. O IPC-S cheio acumula, entre março e junho, deflação de 0,02%. Os consumidores com rendimento mais baixo acabam sendo mais punidos quando os preços dos alimentos sobem. Durante a pandemia, entre março e junho, essa categoria teve elevada variação.
Muitas dessas famílias perderam renda, alguns membros ficaram sem emprego, e isso pressionou ainda mais o orçamento. Entre os alimentos in natura, a maior inflação no período foi vista na cebola (106,68%), seguida por batata (51,32%) e feijão preto (40,30%). Nos alimentos processados, os destaques são leite longa vida (12,94%), farinha de trigo (9,93%) e açúcar cristal (6,78%). Na outra ponta, entre os destaques deflacionários de março a junho, estão o carré/bisteca (-1,24%), frango inteiro (-5,01%), alface (-6,22%) e tomate (-13,41%). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.