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28/Feb/2024

Camil: Citi mantém a recomendação de compra

O Citi divulgou relatório no qual manteve a classificação de "Compra" para os papéis da Camil Alimentos. A Camil vem sendo negociada EV (valor da empresa/Ebitda a 5,7x, estimado para 2024, ante a média histórica de 6,2x. A projeção para o Ebitda é de R$ 1,0 bilhão para 2024 e desalavancagem para 2,7x dívida líquida/Ebitda até o fim do ano (ante 4,3x no 3º trimestre/2023). As aquisições recentes têm a capacidade de aumentar os volumes organicamente, sem qualquer investimento importante adicional, ou de colher sinergias de outros negócios dentro da empresa. Tanto o café quanto as massas continuam operando abaixo da capacidade total.

A marca Café Bom Dia, por exemplo, está vendendo 2 mil toneladas por mês, abaixo de sua capacidade de cerca de 5 mil toneladas. Além disso, a marca de massas Santa Amália (forte em Minas Gerais) poderia se unir à marca Camil (arroz e feijão; forte em São Paulo) nos esforços comerciais para vender arroz em Minas e massas em São Paulo. A dívida líquida/EbitdaA da Camil atingiu 4,3x no 3º trimestre/2023, mas a administração manifestou sua intenção de trazer essa relação de volta para 2x. É nesse nível que a empresa entende que a estrutura de capital está otimizada e ao mesmo tempo proporciona flexibilidade para eventuais M&A (fusão e aquisição). A alavancagem da Camil deve atingir 3,4x no 4º trimestre/2023 favorecida pelo capital de giro, e 2,7x até o fim de 2024.

A administração está sempre buscando ativamente oportunidades de crescimento inorgânico e as regiões da América Central e do México são mencionadas como potenciais alvos futuros. Segundo o Citi, a Camil acredita que o prêmio de preço em relação à concorrência pode ser maior. A marca Camil (arroz e feijão) atualmente tem um prêmio de 4% em relação à média do mercado brasileiro. A marca União (açúcar), por outro lado, está atualmente com prêmio de aproximadamente 14% e deverá ter espaço limitado para crescer. Por fim, a administração entende que o preço de R$ 105,00 por saco de 50 Kg de arroz é o ponto de equilíbrio para as exportações, portanto, poderia ser visto como um preço mínimo para o Brasil em 2024. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.