07/Jun/2024

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicou que o custo da cesta básica aumentou, em maio ante abril, em 11 das 17 capitais onde a análise é feita. A maior variação foi, pela ordem, em Porto Alegre - RS (3,33%), Florianópolis - SC (2,50%), Campo Grande - MS (2,15%) e Curitiba - PR (2,04%). As principais quedas foram registradas em Belo Horizonte - MG (-2,71%) e Salvador - BA (-2,67%).

São Paulo, por sua vez, é a capital com a cesta básica mais cara (R$ 826,85). O menor valor foi registrado em Aracaju - SE (R$ 579,55). Considerando o valor mais alto encontrado em São Paulo, o salário-mínimo necessário para suprir as despesas do trabalhador nos moldes constitucionais deveria ser, em maio de 2024, de R$ 6.946,37, quase quatro vezes a mais do que o valor atual (R$ 1.412,00). O tempo médio de trabalho para adquirir os produtos da cesta básica no mês de maio foi de 110 horas e 31 minutos, maior que no mês anterior (109 horas e 54 minutos).

Em São Paulo a média do mês de maio de 2024 é consideravelmente maior. Foram necessárias 128 horas e 50 minutos de trabalho para adquirir a cesta básica. Ao analisar o salário-mínimo líquido, com o desconto de 7,5% da Previdência Social, 54,31% da renda foi comprometida para a compra dos produtos da cesta básica. A média de São Paulo, no entanto, também supera a nacional, com 63,31% dos rendimentos comprometidos no mês de maio de 2024. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.