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01/May/2025

Consumo nos lares cresce no 1º trimestre de 2025

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo nos lares brasileiros cresceu 2,48% no primeiro trimestre deste ano, ante igual período de 2024. O resultado é expressivo, especialmente porque não reflete o efeito sazonal da Páscoa, celebrada este ano em abril. Apenas em março, o consumo registrou alta de 6,96% quando comparado com o mês anterior. A retomada do consumo das famílias é sustentada pela continuidade da recuperação do emprego e pela menor pressão sobre os preços da carne bovina e de alguns itens básicos. A partir de março, o comportamento do consumo passou a se diferenciar do padrão observado no bimestre anterior, quando a renda esteve mais comprometida com despesas típicas de início de ano.

No recorte da taxa de desemprego, o trimestre composto por janeiro, fevereiro e março de 2024 registrou índice de 7,9%, enquanto no trimestre encerrado em março de 2025 a taxa caiu para 7%. Para o acumulado deste ano, a Abras reiterou a projeção de alta de 2,7% no consumo das famílias, em comparação com 2024. Embora o consumo tenha aumentado, o preço das duas cestas monitoradas pela Abras também ficaram mais caras. O valor médio da cesta AbrasMercado (composta por 35 produtos de largo consumo) encerrou o primeiro trimestre deste ano em R$ 812,54, o que representa uma alta de 2,26% frente um ano antes. No recorte da cesta de alimentos básicos (composta por 12 itens), o preço médio nacional subiu 1,79% no primeiro trimestre, encerrando o período em R$ 351,42.

Entre os produtos que mais contribuíram para essa elevação destacam-se o café torrado e moído (30,04%), seguido por queijo (2,90%), margarina cremosa (2,55%) e açúcar refinado (1,99%). Por outro lado, os preços da carne bovina recuaram nos primeiros três meses desse ano. O corte do traseiro acumulou queda de 1,86% no período, com retração de 3,40% em março. O corte do dianteiro, por sua vez, registrou baixa de 1,28% no trimestre. A deflação da carne ocorre após a sequência de altas no último trimestre de 2024, que levou os cortes do dianteiro e do traseiro a subirem mais de 20% no ano, em razão das queimadas, do aumento das exportações e da maior demanda interna. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.