17/Apr/2024
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), o consumo de café solúvel no Brasil alcançou 5.235 toneladas no primeiro trimestre de 2024, volume que corresponde a um crescimento de 5,3% em comparação com igual período do ano passado (4.970 toneladas). O avanço do volume consumido no Brasil se faz constante desde 2016 e reflete as ações adotadas pelo segmento industrial de café solúvel. As empresas do setor vêm realizando investimentos permanentes em qualidade e diversidade de produtos, os quais, alinhados com as estratégias de promoção e de emprego em outras formas de consumo, como na gastronomia, impulsionam o resultado.
Essa maior percepção qualitativa e da versatilidade do produto pelos consumidores brasileiros é fomentada pela campanha ‘Descubra Café Solúvel’ nas redes sociais e junto a profissionais de barismo e cafeterias, que a Abics desenvolve com parceiros no Brasil e, no exterior, junto à ApexBrasil. Entre essas ações, destaque para a criação e a adoção do protocolo de análise sensorial do café solúvel, construído com a participação de especialistas de todas as empresas associadas à Abics, tendo as atividades coordenadas pela própria Associação em conjunto com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). Um dos pontos focais da entidade com o protocolo é a formação e a constante calibragem de especialistas de todas as indústrias associadas na sua aplicação, que são denominados “IC Graders”, ou Instant Coffee Graders.
Com essas ações, o café solúvel brasileiro impõe maior protagonismo e amplia a visibilidade no mercado. Aliadas à capacidade de fornecimento de produtos com valor agregado em tecnologias, qualidade, volume e competitividade, tais iniciativas consolidam a posição do Brasil como líder mundial de produção e exportação, não se esquecendo que o berço de toda essa iniciativa é o mercado interno, o primeiro a ser beneficiado. A oficina mais recente de calibragem de “IC Graders” foi realizada na semana passada. A calibragem é importante para a acuidade da certificação e a atualização dos profissionais constantemente, uma vez que a troca de informações e de conhecimento é continua e enriquecedora. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.