06/Jun/2024

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a rede de cafeterias chinesas Luckin Coffee assinaram um acordo para promoção do café brasileiro na China. Os memorandos de entendimento foram assinados nesta quarta-feira (05/06) durante missão do Brasil à China. O acordo prevê a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro pela Luckin Coffee neste ano, com previsão de receita de cerca de U$ 500 milhões. A Luckin Coffee é a maior rede de cafés da China, com mais de 16 mil lojas no país. A rede é a principal importadora de café brasileiro no país. A empresa se comprometeu também a comercializar e promover o café brasileiro com seus clientes.

Em 2022, o Brasil exportou US$ 80 milhões em café e, no ano passado, foram US$ 280 milhões, praticamente quatro vezes mais que no ano anterior. Agora, este contrato com a Luckin Coffee, demonstra que o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, está abrindo mercados. O acordo prevê ainda visitas de representantes da Luckin Coffe a fazendas de café e institutos de pesquisa no Brasil. A ApexBrasil vai apoiar atividades promocionais para o café brasileiro na China. Esse acordo não só representa um impulso significativo para as exportações brasileiras de café, mas também abre novas oportunidades no mercado chinês. Em 2022, a China importou US$ 80 milhões em café brasileiro, cifra que aumentou para US$ 280 milhões em 2023.

Com este novo contrato, haverá um aumento ainda maior no consumo de café na China, que atualmente é de 15 xícaras por habitante por ano. Mas, pode chegar a 200 xícaras, como em outros países asiáticos. Segundo a ApexBrasil, essa nova abertura do mercado chinês tem origem num relacionamento iniciado no evento "Exporta Mais Amazônia", programa da ApexBrasil que promove exportações, principalmente de pequenas e médias empresas. Em Cacoal, Rondônia, representantes da Luckin Coffee conheceram produtores locais de café e a história dos robustas amazônicos, cultivados principalmente em Rondônia e no Acre. Essa missão, que trouxe compradores internacionais ao Brasil, também incluiu uma visita à aldeia indígena Suruí, que já tem uma parceria com a marca Três Corações. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.