04/Oct/2024

A cooperativa Minasul considera que o Brasil, em particular a cafeicultura, está muito avançado diante das exigências ambientais impostas pelos consumidores do mundo, especialmente da Europa. Hoje, o Brasil tem condições de atender e mostrar ao mundo que seu café, além de ser sustentável, é produzido em áreas livres de desmatamento. A Comissão Europeia está pedindo ao Parlamento e ao Conselho Europeu o adiamento por um ano da entrada em vigor da lei antidesmatamento (EUDR), que proíbe a entrada no bloco de commodities de áreas desmatadas a partir de dezembro de 2020. A decisão da Comissão Europeia ocorre após o pedido de vários países exportadores pela prorrogação e revisão da lei, como Brasil e demais países do Mercosul e Estados Unidos.

A medida vai se refletir sobre as cadeias de café, carne bovina, soja, cacau e couro. A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) afirmou que muitos os desafios, mas ainda assim está otimista e incentiva os jovens a acreditarem no café. A Cooabriel, a maior cooperativa de café conilon do Brasil, reforçou que há grandes desafios. O primeiro é o clima. No Espírito Santo, a maioria da produção de café é irrigada, mas, dependendo da temperatura, a água não é o bastante. Fazer novos plantios sem ter segurança da mão de obra também é complicado, porque na hora da colheita haverá dificuldade. E um outro ponto é investimento em pesquisa. Aumentar a qualidade do café conilon é uma grande necessidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.