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14/Mar/2025

Exportação brasileira de arábica cai no 1º bimestre

Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as exportações de café da variedade arábica do Brasil somaram, em janeiro e fevereiro, 6,069 milhões de sacas de 60 Kg, queda de 0,7% ante igual período de 2024. Em segundo lugar nos embarques externos vem o segmento de café solúvel, com 640.996 sacas de 60 Kg, alta de 16,5% em comparação com janeiro e fevereiro de 2024. Os cafés canéforas (conilon e robusta) somaram 559.928 sacas de 60 Kg, recuo, respectivamente, de 45,5% e 7,7%.

O café torrado e torrado e moído somou 7.993 sacas de 60 Kg (+63,9%). Em relação aos principais destinos do café brasileiro, os Estados Unidos continuam na liderança, adquirindo, no primeiro bimestre deste ano, 1,206 milhão de sacas de 60 Kg, ou 16,6% do total exportado, e queda de 12,3% em comparação com janeiro/fevereiro de 2024. A Alemanha vem em seguida, com 12,1% de representatividade e compras de 878.350 sacas de 60 Kg (-29,4%).

Na sequência, vêm Itália, com importação de 531.260 sacas de 60 Kg (+9,1%); Japão, com 478.844 sacas de 60 Kg (+3,9%), e Turquia, com 354.904 sacas de 60 Kg (+88,7%). Apesar de seus cafés estarem mais competitivos que os brasileiros no primeiro bimestre, Vietnã e Indonésia, segundo e quarto maiores produtores globais, seguem aumentando suas importações do grão verde (in natura) do Brasil. O Vietnã adquiriu 72.836 sacas de 60 Kg nos dois primeiros meses deste ano e a Indonésia, 47.471 sacas de 60 Kg, apresentado incrementos de 297,3% e 29,2%, respectivamente.

Muitas dessas exportações para Vietnã e Indonésia são de contratos fechados ainda em 2024. No ano passado, robusta e conilon do Brasil estavam mais competitivos. Vale lembrar que esses cafés já deveriam ter saído dos portos brasileiros se não enfrentássemos intensos gargalos logísticos devido à defasagem da infraestrutura portuária, que gera inúmeros e constantes atrasos de navios, alterações de escalas e rolagens de cargas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.