10/Apr/2025
Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), no primeiro trimestre o café arábica foi a espécie mais exportada pelo Brasil, com um total de 9,012 milhões de sacas de 60 Kg. O volume, 84,2% do total, caiu 2,7% ante os três primeiros meses de 2024. De café solúvel, que representou 9,1% do total, foram embarcadas para o exterior 977.605 sacas de 60 Kg, alta de 7,9% na comparação com o período de janeiro a março do ano passado. Os cafés canéforas (conilon + robusta), com 703.168 sacas de 60 Kg, recuo de 62,8% e 6,6% do total, e o produto torrado e torrado e moído, com 13.894 sacas de 60 Kg (+46,1% e 0,1% de representatividade), completaram a lista. Os cafés que têm certificados de práticas sustentáveis ou qualidade superior responderam por 26,4% das exportações totais brasileiras no primeiro trimestre, somando 2,825 milhões de sacas, 31% superior acima do registrado de janeiro a março do ano passado.
A um preço médio de US$ 415,09 por saca de 60 Kg, a receita cambial com os embarques dos cafés diferenciados foi de US$ 1,173 bilhão, o que correspondeu a 30,2% do total obtido com os embarques de café no primeiro trimestre do ano. No comparativo anual, o valor é 134,3% maior do que o registrado nos três primeiros meses de 2024. Os Estados Unidos lideraram o ranking dos principais destinos dos cafés diferenciados, com a compra de 524.654 sacas de 60 Kg, o equivalente a 18,6% do total desse tipo de produto exportado. Considerando todos os tipos de café, o país também foi o principal destino do produto brasileiro no primeiro trimestre de 2025, com a importação de 1,806 milhão de sacas de 60 Kg, ou 16,9% do total. O volume representou uma queda de 11,7% na comparação com o período entre janeiro e o fim de março de 2024. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.