23/May/2025
Conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o consumo de café cresceu 1,11% no Brasil em 2024, totalizando 21,92 milhões de sacas de 60 Kg. Nesse contexto, enquanto o café tradicional domina as prateleiras dos supermercados, os cafés especiais ganham espaço em cafeterias, empórios e até no varejo online. A principal distinção está na qualidade do grão. O café especial precisa, obrigatoriamente, ser 100% Arábica e deve atingir no mínimo 80 pontos conforme os parâmetros da Specialty Coffee Association (SCA). Os atributos analisados incluem aroma, sabor, acidez, corpo, uniformidade e equilíbrio.
O café tradicional é frequentemente produzido com grãos robusta, mais resistentes, com notas mais amargas e produção voltada ao volume, não à qualidade sensorial. Outro diferencial é o cuidado com os processos de produção. Embora ambos possam ser cultivados nas mesmas regiões e condições climáticas, o que define a categoria é uma escolha do produtor. Todo café que sai da árvore tem qualidade. O grande diferencial do café especial é a colheita e o processo de produção. A ‘mágica’ é essa. Todo o processo de colher, transportar, secar e torrar. O que difere um café do outro é o cuidado que o produtor aprendeu a ter. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.