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13/Aug/2025

Setor quer medidas de apoio ante tarifas dos EUA

Diante da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos cafés brasileiros desde 6 de agosto, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) afirmou que intensificou a mobilização junto ao governo federal e parceiros internacionais para mitigar os prejuízos ao setor. Além de buscar um diálogo diplomático para garantir a isenção do tarifaço, o Cecafé destacou a urgência na implementação de medidas compensatórias temporárias que possam reduzir os impactos financeiros enquanto persistir o desequilíbrio comercial causado pela tarifa.

Paralelamente, a entidade reivindica a assinatura de acordos bilaterais com países importadores, focados principalmente no café solúvel brasileiro (produto de alto valor agregado) para que ele receba a mesma isenção concedida a concorrentes estrangeiros. Sem esses acordos, as indústrias brasileiras perdem competitividade e os produtores são diretamente prejudicados. A entidade ressalta o papel histórico do café brasileiro na economia e sociedade e destaca a participação do Cecafé em fóruns internacionais para promover produtividade, sustentabilidade e qualidade.

Sobre o mercado chinês, o credenciamento de 183 novas empresas exportadoras não significa aumento imediato nas exportações, mas facilita o crescimento natural da demanda no país asiático. O setor observa atentamente o potencial de crescimento do consumo chinês, mercado que importou 571.866 sacas de 60 Kg de café de janeiro a julho e ocupa a 11ª posição no ranking dos principais parceiros dos cafés do Brasil em 2025. Esse credenciamento por cinco anos, como divulgado nas mídias, é positivo do ponto de vista de desburocratização, mas, por si só, não representa nenhum aumento de exportações à China. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.