13/Aug/2025
Segundo o Itaú BBA, as cotações internacionais do café não devem apresentar pressão adicional de baixa com a oferta global de arábica apertada, mas o ambiente global incerto deve manter a volatilidade elevada. Isso exigirá bastante cuidado, sobretudo aos produtores que ainda têm alto percentual não comercializado. Com a colheita do arábica caminhando para reta final, os relatos do setor produtivo são de um rendimento abaixo do esperado, mas não no caso do conilon (robusta).
Nesse sentido, o panorama segue de uma safra de arábica brasileira menor que a do ano anterior e a de robusta bem superior, o que deve evitar pressões adicionais sobre o arábica na Bolsa de Nova York. O fato de os produtores estarem capitalizados também tende a evitar um fluxo de vendas desordenado. Em relação às tarifas norte-americanas, parece muito difícil os Estados Unidos ficarem sem importar café brasileiro por muito tempo com os estoques curtos, mas enquanto persistir, tal situação poderá criar problemas para o setor, com pedidos de prorrogação de embarques pelos importadores e maior exigência de linhas de crédito às tradings. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.