27/Ago/2019
Há duas semanas consecutivas, nota-se que os volumes do açúcar cristal negociados no mercado spot do estado de São Paulo estão menores. Esse cenário pode ser explicado, em parte, pelas boas quantidades vendidas entre julho e a primeira dezena deste mês, cenário que deixou as usinas em uma posição mais confortável com relação ao fluxo de caixa e os compradores mais abastecidos. O maior direcionamento da cana-de-açúcar para produção do etanol também vem comprometendo a oferta do cristal disponível no spot. Nesse cenário, os preços se mantêm estáveis.
A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, em São Paulo, é de R$ 60,22 por saca de 50 Kg, pequena alta de 0,17% nos últimos sete dias (R$ 60,12 por saca de 50 Kg). Na Bolsa de Nova York, os valores do demerara estão sendo pressionados pela forte valorização do dólar frente ao Real, contexto que estimula as exportações brasileiras. O contrato Outubro/2019 está cotado a 11,47 centavos de dólar por libra-peso. O mercado aguarda a decisão do governo da Índia quanto à forma de prorrogação de seu sistema de subsídios à exportação até setembro de 2020. O governo indiano poderá subsidiar até 6 milhões de toneladas.
Os subsídios abrangerão fretes marítimos e taxa de comercialização. Nos últimos sete dias, a média das cotações do contrato nº 11 de açúcar demerara (vencimento Outubro/2019) na ICE Futures registra queda de 1,39%. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 7,81 por saca de 5 Kg, alta de 3,02% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 1,8274 por saca de 1 Kg, alta de 2,34% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.