19/Nov/2019

Em São Paulo, o ritmo dos negócios envolvendo o açúcar cristal está mais calmo no mercado spot. A demanda não mostra sinais de aquecimento, o que indica que os compradores estão abastecidos com o açúcar recebido por meio dos contratos, diminuindo, assim, a necessidade de adquirir grandes volumes no spot. Do lado das usinas, a oferta segue restrita, em meio ao final da safra 2019/2020. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, posto em São Paulo, é de R$ 65,73 por saca de 50 Kg, estável (-0,04%) nos últimos sete dias (R$ 65,76 por saca de 50 Kg).

No mercado internacional, os preços do açúcar demerara estão em alta na Bolsa de Nova York. Na quarta-feira (13/11), o contrato Março/2020 atingiu o maior patamar desde o início de outubro/2019, fechando em 12,85 centavos de dólar por libra-peso. O impulso segue vindo de projeções indicando déficit na produção mundial de açúcar, de 6 a 7 milhões de toneladas. Além disso, grandes perdas na produção de beterraba nos estados norte-americanos de Minnesota e Dakota do Norte devido ao clima desfavorável também influenciaram as altas nos preços externos.

A média das cotações do contrato nº 11 de açúcar demerara (vencimento Março/2020) na ICE Futures registra alta de 1,29% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 7,82 por saca de 5 Kg, queda de 0,61% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 1,94 por saca de 1 Kg, baixa de 0,51% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.