10/Mai/2021
Segundo o Itaú BBA, os preços do açúcar devem continuar firmes em decorrência do balanço apertado na safra global 2020/2021 (que vai de outubro a setembro), do alto volume já fixado na safra brasileira, e da falta de chuvas no Centro-Sul do País. Esses são os componentes ativos no mercado e farão os preços seguirem firmes. Em relação à safra 2021/2022 no Brasil, o consenso é que esta safra será menor do que a anterior tanto em termos de cana-de-açúcar quanto em açúcar.
A incerteza agora gira em torno do quanto a seca em 2020 e as chuvas abaixo da média em 2021 impactarão na produtividade final da cana-de-açúcar. As estimativas variam entre 530 e 590 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, com queda de 15 a 75 milhões de toneladas de cana-de-açúcar comparado com a safra anterior. A expectativa é de falta de chuvas no cinturão canavieiro com o início do outono. Isso favorece a colheita e pode ajudar o ATR, mas se a seca se mantiver nos próximos meses, pode prejudicar a produtividade. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.