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22/Jul/2022

Biomassa: investimentos avançam em São Paulo

De acordo com dados da Pesquisa de Investimentos da Fundação de Sistemas de Análise de Dados (Seade), os investimentos em energia gerada a partir de biomassa avançam em São Paulo e atingiram R$ 5,8 bilhões entre 2018 e maio de 2022. Quase dois terços dos recursos referem-se a empreendimentos cuja fonte de biomassa são resíduos da cana-de-açúcar, como bagaço, palha, vinhaça e/ou torta de filtro (R$ 3,6 bilhões). Mais R$ 1,7 bilhão está direcionado para resíduos sólidos urbanos depositados em aterros sanitários. Outros R$ 503 milhões relacionam-se ao uso de resíduos florestais, essencialmente cavacos de madeira.

Em relação ao montante dos investimentos, R$ 3 bilhões foram destinados à geração de eletricidade e o restante para produção de biocombustíveis, sendo R$ 2 bilhões para etanol e R$ 773 milhões para biometano. Além disso, os maiores investimentos anunciados em eletricidade envolvem resíduos sólidos urbanos (Lara, em Mauá e Orizon, em Paulínia); resíduos de cana-de-açúcar (Tereos, nas RAs de Barretos, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto; Raízen, em Guariba e Paraguaçu Paulista; Zilor, em Lençóis Paulista) e florestais (IBS, em Lençóis Paulista). No caso do etanol, destacam-se resíduos de cana-de-açúcar (Raízen, em Valparaíso e Barra Bonita) e, no de biometano, resíduos sólidos urbanos (ZEG, em São Paulo) e biomassa de cana-de-açúcar (Usina Cocal, em Narandiba). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.