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06/Dez/2022

Etanol: preços em alta na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram alta em treze Estados e no Distrito Federal, queda em outras dez Unidades da Federação e estabilidade em Minas Gerais e em Roraima. No Amapá, a cotação é de R$ 5,24 por litro (não foi possível a comparação visto que não houve apuração de preço na semana anterior). Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem baixa de 0,25% nos últimos sete dias, passando de R$ 3,86 por litro para R$ 3,85 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média apresenta recuo de 0,26% nos últimos sete dias, a R$ 3,77 por litro ante R$ 3,78 por litro.

Tocantins registra a maior queda percentual de preços nos últimos sete dias, de 2,07%, de R$ 4,35 por litro para R$ 4,26 por litro. Piauí é o Estado com o maior avanço de preços nos últimos sete dias, de 4,56%, passando de R$ 3,95 por litro para R$ 4,13 por litro. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 3,10 por litro, em Minas Gerais. O menor preço médio estadual é de R$ 3,53 por litro, em Sergipe. O preço máximo, de R$ 6,57 por litro, é verificado em postos do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual é de R$ 5,24 por litro, no Amapá.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,06%. O Estado com maior alta percentual no período é Mato Grosso, com 12,16% de aumento no período, de R$ 3,21 por litro para R$ 3,75 por litro. A maior baixa percentual ocorreu em Sergipe (-6,37%), de R$ 3,77 por litro para R$ 3,53 por litro. Nos últimos sete dias, o etanol não está competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 Estados ou o Distrito Federal. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,54% ante a gasolina, portanto desfavorável ante o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.