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17/Mai/2023

Açúcar: preocupação com a intensidade do El Niño

A HedgePoint acredita que, embora os fundamentos de oferta e demanda que orientam o mercado futuro de açúcar demerara na Bolsa de Nova York estejam bem estabelecidos, qualquer surpresa, como novidades sobre o fenômeno El Niño, pode induzir a correções. O monitoramento do clima continua sendo essencial e a ocorrência do fenômeno será determinante para os preços dos contratos. O mercado já precificou algum efeito do El Niño, mas sua intensidade ainda pode estar subestimada.

A tendência de atraso na moagem do Centro-Sul do Brasil é resultado do clima mais úmido do que o normal para o período, fator que continuará sendo o principal risco no decorrer do ciclo. A possibilidade de ocorrência de El Niño no segundo semestre do ano gera receios de que haja prolongamento do período chuvoso nos canaviais brasileiros e estiagem sobre as culturas de outros players globais, como a Índia. De junho a agosto de 2023 até o início de 2024, as estimativas estão acima de 1 ponto, já indicando um padrão climático moderado. Qualquer correção que os preços do açúcar sofreram nas últimas semanas tende a ser compensada por uma sustentação altista, principalmente motivada pelo clima.

Os spreads registraram leve queda ao longo da semana (de 8 a 12 de maio), mas março/maio 2024 e março/maio 2025 permanecem acima de 120 pontos, indicando que os fundamentos seguem pessimistas quanto à disponibilidade do Hemisfério Norte, sendo o clima o principal ponto de atenção. Há cautela quanto à possibilidade de uma liquidação dos futuros. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.