18/Mar/2024
A eletrificação dos meios de transporte não vai virar realidade através iniciativas isoladas de empresas, segundo executivos que buscam avançar nesta frente em seu negócio. De acordo com o Ifood, a eletrificação da frota que atende os pedidos do aplicativo é uma prioridade da empresa, mas não vai acontecer sem a associação com outras companhias. Se não tiver uma visão de ecossistema, a situação não vai evoluir. O Ifood anunciou parceria com o 99. A ideia é chegar a 50% de modais não poluentes para fazer as entregas até 2025. Os números de economia dos entregadores que estão usando as motos elétricas são bastante animadores e o Ifood quer evoluir rapidamente.
A Indigo no Brasil afirmou que diante da queda de preços de veículos elétricos e sua expansão no País, 2024 deve ser um ano importante para avançar nessa frente. É preciso parceiros estratégicos que tenham o mesmo modelo de foco de atuação, de valores, a mesma intenção de crescer e desenvolver. Essa disrupção de mobilidade e serviços de eletrificação para poder levar isso de uma maneira mais completa e mais rápida o possível para o Brasil inteiro. Para a Raízen, é preciso reconhecer que a transição energética é um processo que não se dará de forma igualitária em diferentes regiões do País e pensar em diferentes soluções combinadas.
Regiões como Norte, Nordeste e Centro-Oeste podem ter uma eletrificação de transportes mais lenta que o Sudeste, por exemplo. Assim, a ideia da companhia é ser capaz de oferecer uma solução para o cliente, num contexto de descarbonização, independente de qual seja. Para a Indigo, outros movimentos precisam acontecer para o avanço da eletromobilidade no País: incentivos financeiros, linhas de crédito, incentivos governamentais, tributários, reconhecimento do cliente. A velocidade desses movimentos está associada à mudança nas próprias empresas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.