20/Jun/2024
Associações do setor de etanol nos Estados Unidos criticaram a decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Brasil de manter em 18% o imposto de importação para o biocombustível de países de fora do Mercosul. Na semana passada, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex rejeitou a redução do imposto e manteve a Tarifa Externa Comum (TEC) em 18%. O setor de etanol dos Estados Unidos e o governo do país vinham pedindo, com apoio da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que a tarifa fosse zerada, afirmou a Associação de Combustíveis Renováveis (RFA).
Entidades que representam a indústria de etanol dos Estados Unidos, como a RFA, o Conselho de Grãos dos Estados Unidos e a Growth Energy, em nota conjunta, afirmaram que estão extremamente decepcionados com esse resultado e pedem que a Camex e o governo brasileiro removam as barreiras tarifárias ao etanol dos Estados Unidos e usem essa oportunidade para fortalecer a agenda bilateral e estimular a cooperação comercial entre o Brasil e os Estados Unidos.
A tarifa impôs um pesado fardo financeiro aos consumidores brasileiros, em um esforço mal direcionado para proteger a indústria doméstica de etanol do Brasil, que desfruta de acesso livre e cada vez maior ao mercado dos Estados Unidos, afirmam. A nota destacou ainda que a indústria norte-americana permanece unida na busca por acesso recíproco ao mercado brasileiro e que tomará medidas adicionais para corrigir esse tratamento tarifário injusto. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.