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15/Aug/2024

Açúcar: percepção de maior oferta pressiona futuros

Os futuros de açúcar demerara fecharam em baixa nesta quarta-feira (14/08) na Bolsa de Nova York. O vencimento outubro recuou 42 pontos (2,28%), e fechou a 17,97 centavos de dólar por libra-peso. A valorização do dólar diante do Real pode ter pressionado as cotações, assim como o recuo do petróleo nos mercados internacionais. Além disso, a percepção de alívio na oferta pode ter pesado. O site de análise de commodities Barchart destacou o otimismo para a produção de adoçante com as chuvas de monção na Índia e o avanço na produção brasileira.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) informou que a produção de açúcar no Centro-Sul no acumulado desde o início da safra até 1º de agosto totalizou 20,75 milhões de toneladas, ante 19,22 milhões de toneladas do ciclo anterior 2023/2024, o que corresponde a um aumento de 7,98%. O processamento atingiu 332,88 milhões de toneladas no acumulado da safra 2024/2025 (abril até 1º de agosto), alta de 6,65% igual período da temporada anterior 2023/2024. Ainda assim, houve recuo na moagem na última quinzena de julho, com 51,31 milhões de toneladas, queda de 3,35%.

A produção de açúcar foi de 3,61 milhões de toneladas, queda de 2,16% na comparação com o volume registrado em igual período da safra 2023/2024. Além disso, a dados preliminares do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) indicam um rendimento agrícola médio de 87,5 toneladas de cana-de-açúcar por hectare colhido. Esse resultado representa uma retração de 10,5% em relação ao índice registrado um ano antes. Para a Paragon Global Markets, a queda do rendimento agrícola no estado de São Paulo é um pouco alarmante, já que as áreas mais afetadas são as que tiveram ótimo desempenho no ano passado.