05/Nov/2024
A Copersucar avaliou que o Brasil vive um momento singular, com a colaboração entre setor produtivo e governos em torno de uma agenda estratégica que culminou na aprovação e sanção do projeto de lei do Combustível do Futuro. Diversos setores, juntamente com os governos estadual, federal e municipal, estão mobilizados em uma agenda comum. O projeto se diferencia por sua neutralidade em relação às tecnologias, abrangendo diversas opções como biodiesel, biogás e etanol de primeira e segunda geração. Todo o pacote do Combustível do Futuro não defende uma tecnologia específica. Nele estão previstos incentivos para todos os produtos. Entretanto, há os desafios regulatórios enfrentados pelo Brasil no mercado global, onde cada país desenvolve suas próprias regras, muitas vezes visando a proteção de interesses locais.
O Brasil tem uma voz mais ativa, e há essa grande coalizão entre a iniciativa privada e o poder público. O Brasil precisa se posicionar de maneira mais incisiva nas discussões regulatórias e buscar tornar o ambiente menos conflituoso. Além disso, há desafios relacionados aos incentivos governamentais, comparando a situação do Brasil com pacotes mais agressivos encontrados em países como os Estados Unidos. Nesse cenário, podem surgir coalizões e parcerias voltadas para a produção local e a colaboração internacional, especialmente no que tange ao desenvolvimento de tecnologias ainda incipientes, como o combustível sustentável para a aviação. Quando se soma essa cesta de riscos (regulatórios, riscos tecnológicos, volume de investimento) percebe-se que há um mercado promissor que precisa ser criado e incentivado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.