06/Nov/2024
Segundo o Itaú BBA, o mercado sucroenergético emitiu 4,22 milhões de Créditos de Descarbonização (CBios) em outubro, 32% mais que os títulos de igual mês de 2023. O volume também é 36% maior do que os CBios emitidos em setembro. No acumulado de janeiro a outubro, já foram emitidos 35,2 milhões de CBios, alta de 25% frente a igual período de 2023. O volume de CBios negociados aumentou 21% em relação ao mês anterior, para 10,3 milhões de créditos.
Foi o maior volume para um mês em 2024. O monitoramento indicou que os preços da comercialização dos CBios terminaram o mês de outubro com alta de 5%, a R$ 83,50. Foi o segundo mês consecutivo de alta, após oito meses de baixa. Apesar disso, o preço de outubro ainda está 7% abaixo da média de 2024, de R$ 89,70 por CBio. Até o fim de outubro, estavam disponíveis no mercado 28,5 milhões de títulos.
Esse é o saldo final de um estoque inicial de 18,1 milhões de títulos, com 24,8 milhões emitidos e 14,3 milhões aposentados. Do total de créditos disponíveis no mercado, 57% estão com as partes obrigadas e 43% com emissores. Considerando os 2,3 milhões de CBios aposentados antecipadamente no ano meta 2023, a parte obrigada já adquiriu 32,8 milhões de CBios do total de 46,4 milhões que necessitarão ser aposentados até 31 de dezembro. Isso representa 70,6% da meta estipulada.
O CBio é um título ofertado por produtores e importadores de biocombustíveis no âmbito do programa RenovaBio. Cada um equivale a 1 tonelada de carbono que deixou de ser lançada em virtude do uso dos biocombustíveis. Anualmente, distribuidoras têm uma meta compulsória de compra desses créditos para compensar suas emissões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.