24/Apr/2025
De acordo com a representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília, a produção de açúcar no Brasil deve alcançar 44,7 milhões de toneladas em 2025/2026. O Centro-Sul deve ser responsável por 41,1 milhões de toneladas do total, aumento de 1 milhão de toneladas ante a temporada anterior. O Norte-Nordeste deve produzir 3,6 milhões de toneladas. O volume ficou acima da projeção para 2024/2025, de 43,7 milhões de toneladas. A expectativa é de uma produção total de cana-de-açúcar de 671 milhões de toneladas, sendo 618 milhões de toneladas do Centro-Sul e 53 milhões de toneladas, do Norte-Nordeste.
Para 2024/2025, a estimativa é de uma produção total de 677,8 milhões de toneladas, sendo 621 milhões de toneladas do Centro-Sul e 56 milhões de toneladas do Norte-Nordeste. O USDA espera que o País continue sendo o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e de açúcar, apesar das condições climáticas desfavoráveis enfrentadas em 2024. A forte estiagem no Centro-Sul entre outubro de 2023 e agosto de 2024 afetou o desenvolvimento dos canaviais e a qualidade da cana-de-açúcar. Além disso, incêndios entre agosto e outubro do ano passado exigiram o replantio em algumas áreas e prejudicaram o planejamento para a safra 2025/2026. O USDA acredita que 51% da cana-de-açúcar será destinada à produção de açúcar e 49%, ao etanol em 2025/2026.
Para 2024/2025, a estimativa é de 49% para o açúcar o 51% para o etanol. Em relação às exportações, a projeção é de um volume de 35,8 milhões de toneladas em 2025/2026, aumento de 910 mil toneladas em relação a 2024/2025. A produção de açúcar no Brasil deve manter sua tendência de alta, garantindo disponibilidade para exportações no ano-safra 2025/2026, mesmo diante das incertezas nos mercados de commodities e da volatilidade dos preços internacionais, após o aumento das tarifas comerciais no início de abril de 2025. A safra 2025/2026 começou algumas semanas mais tarde em algumas usinas, o que pode afetar o ritmo inicial das exportações, que devem se intensificar a partir do fim de maio. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.