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25/Apr/2025

Açúcar: previsão de alívio na oferta pressiona futuros

Os contratos futuros de açúcar fecharam em baixa nesta quinta-feira (24/03) na Bolsa de Nova York. O contrato com vencimento em julho recuou 3 pontos (0,17%), e fechou a 17,85 centavos de dólar por libra-peso. Os preços foram pressionados pela perspectiva de alívio na oferta global. Estimativas atualizadas da representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília apontam para uma produção de 44,7 milhões de toneladas de açúcar no Brasil em 2025/2026, acima das 43,7 milhões esperadas para a safra 2024/2025.

O aumento da produção no Centro-Sul, em especial, somado à retomada das chuvas na região, trouxe alívio para as preocupações com os impactos do clima seco registrado em fevereiro. Além disso, a recém-iniciada safra do Centro-Sul tende a aumentar a disponibilidade de açúcar no curto prazo, enquanto a demanda segue sem grandes reações. As chuvas voltaram ao Centro-Sul, aliviando parte do pessimismo trazido por um fevereiro seco, com melhorias em índices como o VHI (índice de saúde da vegetação). Junto a isso, a moagem na Tailândia, embora abaixo das expectativas iniciais, também superou os níveis do ano passado, reforçando o viés de recomposição da oferta global.

Foram colhidas 92 milhões de toneladas de cana e produzidas 10 milhões de toneladas de açúcar. Embora esse resultado esteja aquém das expectativas iniciais, ainda é mais saudável em comparação com o ano anterior, quando foram colhidas aproximadamente 82 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Entretanto, a queda do dólar ante o Real pode ter limitado recuos mais expressivos do adoçante, uma vez que desestimula as exportações brasileiras. O petróleo em valorização também tende a ser altista, melhorando a competitividade relativa do etanol.