30/Apr/2025
A Vibra tem a ambição de liderar a distribuição de combustível sustentável e aviação (SAF) e exportar esse produto à medida em que ele começar a ser produzido no Brasil. A Vibra iniciou um movimento de importação de SAF, com uma carga produzida a partir de óleo de cozinha usado vinda da Bélgica. A empresa já lidera o mercado de distribuição combustível de aviação (QAV), com participação próxima a 60%, e de combustíveis fósseis no geral. Há clientes hoje que estão demandando cada vez mais essa substituição (de fóssil por renovável). O SAF veio, primeiro, de forma ainda incipiente. Foi um piloto para testar mercado, para ver como ele se adequa. Mas a tendência, ao longo dos próximos cinco ou 10 anos, é que esse movimento cresça tanto no Brasil quanto no exterior.
Sobre o desejo de exportar SAF produzido no Brasil à frente, Estados Unidos e Europa são mercados potenciais. Os mandatos de percentual renovável na aviação vão crescer cada vez mais, elevando a demanda global pelo produto no médio e longo prazos. E, nesse contexto, o Brasil será um polo de produção natural do produto dado que grande parte dele virá de biomassa abundante no País. Conforme as empresas tenham mandatos maiores no exterior, elas vão procurar produto fabricado nos lugares que tiverem o custo mais competitivo; e aí o Brasil estará bem-posicionado. A Vibra quer crescer nisso com seus clientes. A Vibra enxerga não só no SAF, mas também no diesel fóssil Agritop, voltado ao agro, alavancas de crescimento e diversificação de portfólio.
Sobre diesel renovável, será uma "jornada de mais longo prazo". A Vibra já comercializa na Região Sul do País o diesel R fabricado pela Petrobras, mas em volume considerado muito pequeno. A Vibra fez no fim de março a primeira comercialização de Combustível de Aviação Sustentável (SAF) no País. O biocombustível importado foi vendido na base localizada no aeroporto Tom Jobim (GIG), no Rio de Janeiro. O produto fabricado a partir de óleo de cozinha usado veio em janeiro do porto de Antuérpia, na Bélgica. Foram 23 contêineres tanque com cerca de 550 mil litros do produto. A mistura do SAF ao combustível de aviação convencional acontece, inicialmente, na proporção de 10% de SAF e 90% de combustível fóssil. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.