04/Jun/2025

Os contratos futuros de açúcar fecharam perto da estabilidade nesta terça-feira (03/06) na Bolsa de Nova York. O contrato com vencimento julho/2025 subiu 2 pontos (0,12%), e fechou a 16,90 centavos de dólar por libra-peso. O petróleo em valorização deu suporte aos preços do açúcar, melhorando a competitividade relativa do etanol. O dólar em baixa ante o Real também foi altista, desestimulando as exportações brasileiras. Preocupações com a oferta do Centro-Sul do Brasil também estiveram no radar. A Archer Consulting afirmou estar cada vez mais difícil sustentar a expectativa de uma safra acima de 600 milhões de toneladas.

Menos área, cana-de-açúcar mais velha, falhada e atraso fisiológico são os gargalos destacados. Apesar disso, na Índia, a Federação Nacional das Usinas Cooperativas do país estimou um aumento de 19% na produção, atingindo 35 milhões de toneladas. O dado reforça as projeções de superávit global. Recentemente, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou um excedente de 11,4 milhões de toneladas em 2025/2026. Com produção estimada em 189,3 milhões de toneladas e consumo previsto de 177,9 milhões, o cenário é amplamente baixista do ponto de vista fundamentalista, especialmente com as altas produtividades no Brasil (44,7 milhões de toneladas) e na Índia compensando as perdas na União Europeia.