19/Aug/2025
Segundo o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o Brasil tem potencial para liderar a produção global de biocombustíveis, à frente do processo de descarbonização, mas especialistas avaliaram que barreiras internacionais ainda dificultam sua expansão. Apesar da capacidade técnica do País, no caso dos biocombustíveis ainda há barreiras, que não são problemas do Brasil, mas é preciso obter aceitação global. Os principais obstáculos são de ordem regulatória, financeira e política. Entre eles, está a falta de políticas internacionais que reconheçam o valor dos biocombustíveis, o que dificulta que compradores e países integrem esses combustíveis aos seus compromissos de energia limpa. Outra barreira é a dificuldade de integração com planos climáticos e Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), que são os compromissos de redução de emissões assumidos por cada país.
Se os biocombustíveis brasileiros não forem contabilizados nesses planos globais, o esforço do Brasil pode não ser reconhecido internacionalmente. Por fim, há a necessidade de atrair investimentos e capital, já que a produção em escala exige recursos para tecnologia, infraestrutura e logística, e investidores buscam segurança regulatória e previsibilidade. Apesar desses desafios, o Brasil tem capacidade técnica e experiência em soluções sustentáveis. O País está à frente em energia renovável e transição energética. A Datagro reforçou a importância dos biocombustíveis como solução para atingir o Net Zero, mas também destacou a necessidade de critérios claros de medição de emissões. Os biocombustíveis, muito provavelmente, são a solução definitiva. A adoção e compreensão dos valores dos biocombustíveis, com uma estratégia de implementação rápida de critérios de medição, são extremamente importantes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.