22/Abr/2019

Entre março e a parcial de abril, enquanto os preços das carcaças especial suína e bovina têm se mantido estáveis, com oferta e demanda equilibradas, as cotações do frango resfriado têm se elevado consideravelmente, ampliando a competividade da proteína suína frente à de origem avícola. No geral, a estabilidade nos preços da carne suína está atrelada ao moderado ritmo de negócios. A oferta está bem ajustada à demanda, o que limita movimentos mais intensos nos preços. Em São Paulo, no atacado, de março para abril, a carcaça especial suína registra valorização de 0,7%, negociada, em média, a R$ 6,40 por Kg na parcial deste mês.

Quanto às concorrentes, no mesmo comparativo, o preço da carcaça casada bovina registra leve alta de 0,2%, com média de R$ 10,61 por Kg em abril, e o preço do frango resfriado, apresenta avanço de 3,9%, a R$ 4,66 por Kg neste mês. Diante disso, a diferença entre os preços da carcaça bovina e da especial suína passou de R$ 4,24 por Kg em março para R$ 4,21 por Kg em abril, ou seja, redução de 0,7% na competitividade da carne suína.

Frente ao frango resfriado, na mesma comparação, houve ganho de competitividade de 6,9% para a proteína suína, visto que a diferença passou de R$ 1,87 por Kg para R$ 1,74 por Kg. Apesar da estabilidade nos preços das carcaças, o movimento nos valores do pernil com osso, costela e carré tem sido de alta expressiva neste mês. Entre março e a parcial de abril, o preço da costela suína teve o maior aumento entre os cortes, de 14,5%, com média a R$ 11,04 por Kg. O valor do carré é de R$ 7,57 por Kg, elevação de 3%. A paleta sem osso registra valorização de 6,6% de março para abril, com média de 7,30 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.