23/Abr/2019
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), plantas frigoríficas estão sendo reabertas em São Paulo, por causa da melhora nas perspectivas para os mercados de carnes no âmbito nacional e internacional. Muitos fechamentos foram ocasionados pelas consequências da Operação Carne Fraca e agora este efeito negativo sobre o setor está sendo revertido. A primeira etapa da Operação Carne Fraca foi deflagrada pela Polícia Federal em março de 2017 e a segunda, batizada de Operação Trapaça, no ano passado.
As duas operações investigavam fraudes e corrupção nos sistemas de fiscalização sanitária de proteína animal do País. Agora, a imagem do País melhorou, a partir de medidas que foram tomadas ao longo da cadeia. Além disso, a demanda externa para carnes tem expectativa otimista em razão do surto de peste suína africana (PSA) na Ásia, principalmente na China. O efeito dessa movimentação no mercado externo para os preços da proteína animal é uma das causas que beneficiam a retomada dos frigoríficos neste ano.
O destaque, atualmente, é o setor de suínos, que já passa por aumento nos valores do suíno vivo e da carne suína. A expectativa é de preços ainda mais altos no segundo semestre. Em São Paulo, no atacado, os cortes de suínos têm alta expressiva neste mês. Entre março e a parcial de abril, o preço da costela suína teve o maior aumento entre os cortes acompanhados, de 14,5%, com média a R$ 11,04 por Kg. O valor do corte carré está em R$ 7,57 por Kg, elevação de 3%. A paleta sem osso registra valorização de 6,6% de março para abril, com média de R$ 7,30 por Kg. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.