03/Mai/2019
As negociações no mercado suinícola estiveram aquecidas no correr de abril em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, Estados que têm participação significativa nas exportações brasileiras. Além das vendas para o mercado externo, a baixa oferta de suínos em peso ideal para abate impulsionou os valores do suíno vivo na Região Sul do País. Em São Paulo e em Minas Gerais, que se caracterizam por destinar maior parte da produção ao atendimento do mercado doméstico, a liquidez foi mais lenta.
No Rio Grande do Sul, os preços médios do suíno avançaram 5,8% de março para abril, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de março/2019). No mês passado, os negócios envolvendo o suíno vivo tiveram média de R$ 4,08 por Kg, a maior desde novembro/2017. No mesmo comparativo, os preços em Santa Catarina tiveram alta de 3,2%, indo para R$ 3,93 por Kg em abril. No Paraná, o suíno vivo foi negociado a R$ 4,13 por Kg em abril, 3% superior ao valor médio de março. Em São Paulo, apesar de os agentes terem relatado menor liquidez no correr de abril, os preços do suíno vivo aumentaram 2,9% em relação a março, negociado na média de R$ 4,28 por Kg.
Em Minas Gerais, a menor demanda, principalmente na segunda quinzena do mês, pressionou os valores em 1,5% de março para abril, com o suíno vivo negociado, em média, a R$ 4,17 por Kg no último mês. Apesar de, no geral, as condições de mercado estarem mais favoráveis do que aquelas de 2018, os suinocultores independentes seguem cautelosos em aumentar a produção, mesmo com as sinalizações de possíveis altas na demanda externa pela carne suína. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.