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16/Mai/2019

Suíno: menor oferta e exportações elevam preços

No decorrer de 2019, dois fatores têm contribuído para que os preços praticados ao longo da cadeia suinícola se mantenham em patamares bastante superiores aos registrados no ano passado. No que tange à oferta, a produção de suínos está mais ajustada se comparada à de 2018. Em relação à demanda, as vendas ao front externo têm crescido de forma contínua. Essa conjuntura, além de impulsionar os valores da carne no mercado interno, tem elevado também os preços, desde os leitões até os suínos prontos para o abate.

Em Santa Catarina, na região oeste, o leitão desmama registra preço médio de R$ 12,00 por Kg na parcial deste mês, avanço de 16% frente ao valor praticado em maio/2018, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de abril/2019). No Rio Grande do Sul, na região de Erechim, a alta é de 15% no mesmo comparativo, com a média da parcial de maio a R$ 12,11 por Kg. O leitão creche, por sua vez, teve média de R$ 6,51 por Kg na região oeste de Santa Catarina e de R$ 6,59 por Kg na região de Erechim, no Rio Grande do Sul, também na parcial de maio.

Esses preços superam em 15% e 17%, respectivamente, os registrados em maio/2018, também em termos reais. Os aumentos para o suíno em idade de abate são ainda mais expressivos. Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno vivo, posto no frigorífico, é negociado ao preço médio de R$ 3,89 por Kg na parcial deste mês, avanço real de 32% frente ao mesmo período do ano passado.

No Rio Grande do Sul, na região de Erechim, a alta no preço do suíno vivo é de 34%, no mesmo comparativo, com valor médio de R$ 4,09 por Kg neste mês. A oferta de suínos está se sobrepondo à demanda atualmente, uma vez que algumas plantas frigoríficas estão passando por reestruturação e, por conta disso, as atividades de abate estão momentaneamente interrompidas. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.