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14/Jun/2019

Suíno: exportações devem manter preços em alta

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o suinocultor brasileiro deve aproveitar a oportunidade aberta pela peste suína africana na China para fidelizar os consumidores chineses, mas sem perder o foco no longo prazo, que é a diversificação de mercados e produtos. Entretanto, o aumento de vendas para a China pode ser apenas temporário, até que o país consiga recompor sua capacidade produtiva e até que chegue a um acordo comercial com os Estados Unidos.

A tendência é de preços mais firmes no curto prazo nas regiões produtoras e exportadoras de carne suína no Brasil por dois motivos: a demanda da China pelo produto brasileiro deve ser alta até, no mínimo, meados de 2020; e o Brasil não consegue aumentar expressivamente sua produção no curto prazo. Há estimativas de que a China possa levar ao menos três anos para recuperar totalmente os plantéis de suínos, assolados pela doença, e que a recuperação no curto ou médio prazo será difícil. Nesse período, as cotações da carne suína no Brasil devem permanecer em alta.

Desde o segundo semestre de 2018 houve aumento de mais de 100% nos preços de exportação de carne suína brasileira para a China. Estimativas mostram que o rebanho chinês deve diminuir 13% este ano, de 430 milhões de cabeças para 374 milhões de cabeças. Outra notícia que pode impulsionar os preços da carne suína brasileira é que a Rússia também deve entrar na disputa pelo produto do País após suspender o embargo às exportações brasileiras no fim de 2018. A Rússia paga preços até 30% maiores que a China. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.