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14/Jun/2019

Suíno: alta liquidez no mercado eleva as cotações

Os embarques de carne suína seguem crescentes neste ano, mas a oferta de suínos para abate não tem acompanhado esse aumento. Diante disso, as cotações do suíno vivo e da carne suína estão em alta em todas as regiões. O destaque é Minas Gerais, onde os preços do suíno vivo no mercado independente têm registrado altas intensas. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em maio, o Brasil exportou 66,4 mil toneladas de carne suína, altas de 10% em relação ao volume de abril e de 41% em relação ao de maio do ano passado.

A atratividade das vendas externas tem, inclusive, levado os frigoríficos que comumente atendem ao mercado doméstico a redirecionar a produção ao front externo, no caso de unidades que têm habilitação para exportar. Esse contexto é verificado especialmente no mercado de Minas Gerais, onde os embarques de carne suína aumentaram no último mês, enxugando a disponibilidade da proteína no Estado e elevando os preços domésticos. Em maio, as exportações de carne suína de Minas Gerais somaram 1,2 mil toneladas, aumento de 31% frente ao mês anterior. Na comparação com maio/2018, a alta é de quase 50%.

Em Minas Gerais, na região de Ponte Nova, o suíno teve média de R$ 4,57 por Kg em maio, altas de 8,1% em relação a abril e de 36,6% frente a maio/2018 (valores deflacionados pelo IGP-DI de maio/2019). No Sul de Minas, as elevações foram de 8,4% e de 34,5%, nos mesmos comparativos, com a média do animal a R$ 4,50 por Kg. Apesar da baixa representatividade do Estado nas exportações totais (2%), agentes do setor comemoram o bom desempenho no último mês.