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29/Jul/2019

Boi: preços variam conforme a oferta para abates

A arroba do boi gordo tem comportamento diferente em regiões variadas do Brasil, de acordo com a oferta de bovinos e o nível do consumo interno. Em regiões onde o consumo é mais fraco e a oferta ainda está maior, como São Paulo, a situação é de pressão. Entretanto, em Estados que não têm tanto o hábito do confinamento, os preços começam a subir em decorrência da menor disponibilidade. Nesta semana, os fatores consumo e oferta devem guiar os preços. A exportação também terá influência, pois uma performance sólida como a da última semana dará mais firmeza à arroba.

É destaque a influência da demanda interna fraca na falta de reação nos preços do boi gordo. O escoamento de carne bovina segue em patamares enfraquecidos devido ao consumo interno ter desempenhado um nível mais elevado durante a primeira quinzena do mês com o recebimento de salários. A menor oferta de boiadas, associada à necessidade de aumento da produção para o consumo de início de mês tem dado fôlego para o mercado em diversas regiões, como Tocantins, Rondônia, Pará e Acre.

Em São Paulo, entretanto, os preços estão pressionados. O boi gordo é negociado a R$ 152,00 por arroba à vista e entre R$ 154,00 e R$ 157,00 por arroba a prazo. No atacado, os preços registram queda nos últimos sete dias. O dianteiro e a ponta de agulha estão cotados a R$ 8,70 por Kg, ambos. O traseiro se mantém estável em R$ 11,50 por Kg. A menor procura pela proteína bovina nesta segunda quinzena de mês e a quedas nos preços das proteínas concorrentes dificultam o escoamento. As exportações ainda dão firmeza à arroba.