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20/Feb/2024

Boi: preços sob pressão de demanda enfraquecida

A pressão dos frigoríficos para baixar o valor da referência do boi gordo deve se intensificar nesta semana no mercado físico. Com menor renda disponível para os consumidores a partir da segunda quinzena do mês e as restrições adotadas por uma parcela da população durante o período da Quaresma, os frigoríficos tendem a ser pouco ativos na busca por bois terminados. Em São Paulo, embora se observe retração no consumo nos últimos dias, o boi gordo segue cotado a R$ 235,00 por arroba.

Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 220,00 por arroba; no Paraná, R$ 230,00 por arroba; no Pará, R$ 225,00 por arroba; em Tocantins, R$ 205,00 por arroba; no Espírito Santo, R$ 215,00 por arroba; em Mato Grosso, R$ 215,00 por arroba; e no Rio Grande do Sul, onde se considera 50% de rendimento da carcaça, a cotação é de R$ 8,10 por arroba.

A pressão para redução dos preços, porém, pode ser amenizada pela continuidade dos níveis elevados de exportação e pela melhoria recente dos pastos, em função das chuvas. A combinação de consumo interno e exportações tem sido capaz de equilibrar a oferta no mercado, atenuando a queda nos preços. Em São Paulo, no atacado, os preços estão estáveis e o dianteiro e a ponta da agulha estão cotados a R$ 13,50 por Kg.