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12/Mar/2024

Boi: preços seguem estáveis e negociação é lenta

Os pecuaristas têm adotado a estratégia de reter gado, em uma tentativa de sustentar os preços do boi gordo. Esta tática provoca impacto direto nas transações no mercado físico e reforça o ritmo lento dos negócios, pois os frigoríficos demonstram relutância em realizar compras, pois contam com escalas de abate confortáveis. Num cenário de oferta e demanda reduzidas, as vendas se mantêm escassas, ainda que com pressão sobre o preço do boi gordo em várias regiões pecuárias.

Os frigoríficos alinham suas operações à demanda interna mais contida, com redução no ritmo do abate de bovinos. Em São Paulo, o preço do boi gordo está firme, cotado a R$ 230,00 por arroba a prazo. A escala de abate está preenchida por 23,4 dias no Estado. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 220,00 por arroba. Fatores como nível de exportação, preço pago pela carne brasileira fora do País e clima poderão ser fundamentais para trazer mais movimentação ao mercado ao longo desta semana.

O mercado enfrenta incertezas climáticas, com relatos de chuvas em boa parte do País seguidos pela previsão de nova onda de calor. A imprevisibilidade, associada ao enfraquecimento do fenômeno climático El Niño, traz mais incertezas sobre o clima e seu impacto na produção agrícola e pecuária, elementos que podem afetar diretamente a oferta e os custos associados à criação de gado.