15/Mar/2024
Segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta quinta-feira (14/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os produtores brasileiros abateram 14,15 milhões de cabeças de suínos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no quarto trimestre de 2023, uma alta de 1,1% em relação ao quarto trimestre de 2022. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, houve recuo de 3,4%. No ano de 2023, foi abatido um montante recorde de 57,17 milhões de suínos, aumento de 1,3% em relação a 2022. Janeiro apresentou a maior alta interanual, 333,10 mil cabeças a mais que em janeiro de 2022.
Em relação a igual período do ano anterior, o abate de suínos caiu apenas nos meses de abril, setembro e dezembro. No acumulado de 2023, as exportações de carne suína in natura alcançaram recordes na série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e, na comparação mês a mês entre os anos 2023/2022, somente em agosto e em outubro foram registradas quedas. A conjuntura para o setor produtivo da suinocultura em 2023 mostrou redução dos custos de produção (milho e farelo de soja), consequência da safra recorde de 2023 e da desaceleração do crescimento da oferta.
O abate de 707,33 mil cabeças de suínos a mais em 2023 ante 2022 foi impulsionado por aumentos em 9 das 24 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Os principais avanços ocorreram no Paraná (+660,63 mil cabeças), Santa Catarina (+631,22 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+64,29 mil cabeças). As principais quedas foram registradas em Minas Gerais (-266,10 mil cabeças), São Paulo (-166,97 mil cabeças), Mato Grosso (-126,92 mil cabeças), Goiás (-54,25 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (-20,85 mil cabeças). O estado de Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2023, com 29,5% do total nacional, seguido por Paraná (21,2%) e Rio Grande do Sul (17,0%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.